quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O que é a Certificação Energética?

A Certificação Energética classifica o desempenho energético de um imóvel numa escala de A+ a F e recomenda medidas de melhoria.
O certificado energético é obrigatório na publicitação de qualquer anúncio comercial para venda ou arrendamento de qualquer imóvel.

Quem publicitar a venda ou o arrendamento de uma casa sem certificado de eficiência energética está sujeito a uma multa entre 250 e 3740 euros (2500 a 44 890 euros, nos imóveis de empresas).


O certificado energético é obrigatório em edifícios novos e antigos a partir do momento em que são colocados no mercado para venda ou arrendamento, pelos proprietários ou pelos mediadores imobiliários. O documento tem de ser apresentado aquando a celebração do contrato de compra/venda, locação financeira ou arrendamento, atestando a informação divulgada de início sobre a classe energética a que o imóvel pertence. Também os edifícios que sejam alvo de intervenções superiores a 25% do seu valor são obrigados a solicitar a emissão do certificado energético.

O que é o certificado?
É um documento que avalia a eficácia energética de um imóvel numa escala de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente), emitido por técnicos autorizados pela Agência para a Energia (ADENE). Contém informação sobre as características de consumo energético relativas a climatização e águas quentes sanitárias. Indica medidas de melhoria para reduzir o consumo, como a instalação de vidros duplos ou o reforço do isolamento, entre outras. O documento é válido por 10 anos para edifícios de habitação e pequenos edifícios de comércio e serviços. No caso de grandes edifícios de comércio e serviços, o prazo é de:
  • 6 anos, para certificados SCE emitidos até 30 de abril de 2015;
  • 8 anos, para certificados SCE emitidos após 30 de abril de 2015.

O que determina a classe energética? 
A localização do imóvel, o ano de construção, se se trata de um prédio ou de uma moradia, o piso e a área, assim como a constituição das suas envolventes (paredes, coberturas, pavimentos e envidraçados). Os equipamentos associados à climatização (ventilação, aquecimento e arrefecimento) e à produção de águas quentes sanitárias também influenciam.

Como pedir?
Pesquise por peritos qualificados da sua área de residência em www.adene.pt. Solicite cotações a diferentes peritos, pois o preço pode variar consoante o técnico, o tipo de imóvel e a localização. Avance com o pedido de certificação quando reunir a documentação necessária. Após o levantamento efetuado na visita ao imóvel, o perito faz os cálculos que vai introduzir no Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios. Peça para consultar uma versão prévia antes da emissão do certificado.

Quanto custa?
As taxas de registo e emissão do certificado para uma habitação variam entre € 28 (T0 e T1) a € 65 (T6 ou superior), mais IVA. No caso de edifícios de comércio e serviços, oscilam entre € 135 (área útil até 250 m2) e € 950 (superior a 5000 m2), mais IVA. A este valor acresce o preço do serviço cobrado pelo perito, que não está tabelado. Convém comparar honorários. 
Pode ficar isento das taxas, caso o edifício já apresente um certificado energético e as medidas indicadas no mesmo tenham sido implementadas. Para tal, deve reunir três condições: o certificado original ter menos de 10 anos (prazo de validade), as medidas conduzirem à melhoria da classe energética e, após a sua implementação, o edifício obter, no mínimo, B-.

Quanto tempo demora?
Dado que os peritos têm autonomia para tratar de todo o processo, pode demorar 2 a 3 dias.

Que documentos são necessários?
Cópias da planta do imóvel, caderneta predial urbana (imprima a partir do Portal das Finanças), certidão de registo na conservatória e ficha técnica da habitação (ou outros documentos com especificações técnicas dos materiais e sistemas de climatização e produção de água quente utilizados).

Qual o valor das multas?
Os particulares em incumprimento sujeitam-se a uma multa de 250 a 3740 euros. Já as empresas poderão pagar entre 2500 e 44 890 euros.

 Fonte informativa: https://www.deco.proteste.pt/dinheiro/comprar-vender-casa/noticias/certificado-energetico-o-que-e-onde-pedir-quanto-custa

terça-feira, 25 de outubro de 2016

O que é uma startup?



O que os investidores chamam de startup?
Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais actual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:
– Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
– O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
– Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
– Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.
 
Os passos seguintes
É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.

Um artigo de Yuri Gitahy, especialista em startups


Você tem um bom chefe ?



Que atire a primeira pedra quem nunca reclamou do chefe. As queixas podem ser motivadas por um episódio específico, problemas pessoais, incompatibilidade de visão ou simplesmente sair “da boca para fora”. Muitas vezes, porém, a culpa é justamente da incapacidade do chefe de ser um bom líder. Como disse, Henry Ford uma vez, "questionar quem deve ser o patrão é como discutir quem deve ser o saxofonista num quarteto: evidentemente, quem o sabe tocar". 

Da próxima vez que der consigo a insultar mentalmente o próprio chefe, reflicta se isso está a acontecer por causa de alguma das características abaixo mencionadas:
 

1. Não dá orientação

Não dar indicações à sua equipa de qual é o objetivo final de determinado projeto e quais as suas vantagens para a empresa pode ser um sinal de que não está a fazer o seu trabalho corretamente. Além disso, nem todos os seus colaboradores conseguem realizar trabalhos sem qualquer esclarecimento do que é necessário para alcançar o sucesso. Ser um chefe que dá poucas ou nenhumas orientações, do trabalho a ser feito, vai provavelmente resultar em trabalhos mal realizados e que não correspondem aos objetivos da empresa.

2. É um ‘bully’

Ser rude ou mal-educado para os seus colaboradores, mantendo um nível elevado de exigência, pode trazer maus resultados para a sua equipa. Ao fomentar um mau ambiente de trabalho está a dar um mau uso ao poder que tem dentro da sua equipa. Além disso, a prática frequente de ‘bullying’ pode levar a sentimento de impotência, baixa autoestima ou elevados níveis de stress dos seus colaboradores.

3. Fica com os créditos

Ficar com os créditos do trabalho de outras pessoas é um mau sinal da sua atitude enquanto líder de uma equipa. Ser levado a pensar que, se a sua equipa trabalha para si, pode ficar com os seus louros, além de eticamente reprovável, produz anticorpos no relacionamento com os colaboradores. Há que reconhecer a validade que dá à sua equipa para continuar a apresentar resultados satisfatórios. Segundo um artigo publicado na revista Forbes, este é um dos 31 sinais de que é mau líder. 

4. Nunca está errado

Ser brilhante e inteligente, sem cometer nenhum erro não é para todos. No entanto, enquanto chefe é isto que acontece consigo. Está sempre certo e por isso, nem todos conseguem conviver consigo. Saber reconhecer os seus erros é um passo para que a sua equipa veja a sua faceta mais humana. Para os especialistas da Business Insider, este é o erro número um de um chefe terrível.

5. Há saídas constantes no seu grupo de trabalho

A sua equipa está em constantes mudanças devido a vários despedimentos e pedidos de transferência e não consegue encontrar um ponto de estabilidade. O mais certo é que tendo em conta o seu temperamento e atitude, nem todas as pessoas estejam dispostas a trabalhar consigo.

6. Mente

Já diz o ditado popular que “a mentira tem perna curta”, mas quando utiliza a mentira a seu favor pode rapidamente tornar-se num hábito. Lembre-se que mais cedo ou mais tarde irá ter problemas por mentir e será confrontado com a verdade.

7. É vingativo

Além de revelar alguma imaturidade, se é vingativo para com os seus colaboradores e funcionários criará um ambiente pouco saudável dentro da equipa. Se quer mostrar a alguém que está errado, opte por dizer-lhe numa reunião privada, em vez de preferir uma ação que pode produzir efeitos negativos também em si.

8. Tolera maus trabalhos

Tolerar maus trabalhos, ter favoritos e condescender com más atuações da equipa revelam uma atitude que faz de si um mau chefe. Esqueça as relações pessoais com a sua equipa. Escolha liderá-la da melhor forma que conseguir, corrigindo o que está mal. Este é outro sinal apontando pela Forbes de má liderança. 

9. Esconde informação da sua equipa

Esconder informação da sua equipa e deixar de fazer ‘updates’ regulares sobre a situação de projetos pode ser um problema. Especialmente, se fizer atualizações apenas a alguns colaboradores e deixar outros de fora. Se existem informações importantes que precisam de ser divulgadas, principalmente aquelas que podem afetar diretamente a vida dos seus colaboradores, é necessário que o faça ao mesmo tempo. Contar a alguns e deixar outros de fora pode gerar mal entendidos.

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