terça-feira, 25 de outubro de 2016

O que é uma startup?



O que os investidores chamam de startup?
Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais actual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.
Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:
– Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo – ou ao menos se provarem sustentáveis.
– O modelo de negócios é como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca – e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.
– Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view – o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.
– Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.
 
Os passos seguintes
É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups – sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar – ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.
Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata – além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup – desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.

Um artigo de Yuri Gitahy, especialista em startups


Você tem um bom chefe ?



Que atire a primeira pedra quem nunca reclamou do chefe. As queixas podem ser motivadas por um episódio específico, problemas pessoais, incompatibilidade de visão ou simplesmente sair “da boca para fora”. Muitas vezes, porém, a culpa é justamente da incapacidade do chefe de ser um bom líder. Como disse, Henry Ford uma vez, "questionar quem deve ser o patrão é como discutir quem deve ser o saxofonista num quarteto: evidentemente, quem o sabe tocar". 

Da próxima vez que der consigo a insultar mentalmente o próprio chefe, reflicta se isso está a acontecer por causa de alguma das características abaixo mencionadas:
 

1. Não dá orientação

Não dar indicações à sua equipa de qual é o objetivo final de determinado projeto e quais as suas vantagens para a empresa pode ser um sinal de que não está a fazer o seu trabalho corretamente. Além disso, nem todos os seus colaboradores conseguem realizar trabalhos sem qualquer esclarecimento do que é necessário para alcançar o sucesso. Ser um chefe que dá poucas ou nenhumas orientações, do trabalho a ser feito, vai provavelmente resultar em trabalhos mal realizados e que não correspondem aos objetivos da empresa.

2. É um ‘bully’

Ser rude ou mal-educado para os seus colaboradores, mantendo um nível elevado de exigência, pode trazer maus resultados para a sua equipa. Ao fomentar um mau ambiente de trabalho está a dar um mau uso ao poder que tem dentro da sua equipa. Além disso, a prática frequente de ‘bullying’ pode levar a sentimento de impotência, baixa autoestima ou elevados níveis de stress dos seus colaboradores.

3. Fica com os créditos

Ficar com os créditos do trabalho de outras pessoas é um mau sinal da sua atitude enquanto líder de uma equipa. Ser levado a pensar que, se a sua equipa trabalha para si, pode ficar com os seus louros, além de eticamente reprovável, produz anticorpos no relacionamento com os colaboradores. Há que reconhecer a validade que dá à sua equipa para continuar a apresentar resultados satisfatórios. Segundo um artigo publicado na revista Forbes, este é um dos 31 sinais de que é mau líder. 

4. Nunca está errado

Ser brilhante e inteligente, sem cometer nenhum erro não é para todos. No entanto, enquanto chefe é isto que acontece consigo. Está sempre certo e por isso, nem todos conseguem conviver consigo. Saber reconhecer os seus erros é um passo para que a sua equipa veja a sua faceta mais humana. Para os especialistas da Business Insider, este é o erro número um de um chefe terrível.

5. Há saídas constantes no seu grupo de trabalho

A sua equipa está em constantes mudanças devido a vários despedimentos e pedidos de transferência e não consegue encontrar um ponto de estabilidade. O mais certo é que tendo em conta o seu temperamento e atitude, nem todas as pessoas estejam dispostas a trabalhar consigo.

6. Mente

Já diz o ditado popular que “a mentira tem perna curta”, mas quando utiliza a mentira a seu favor pode rapidamente tornar-se num hábito. Lembre-se que mais cedo ou mais tarde irá ter problemas por mentir e será confrontado com a verdade.

7. É vingativo

Além de revelar alguma imaturidade, se é vingativo para com os seus colaboradores e funcionários criará um ambiente pouco saudável dentro da equipa. Se quer mostrar a alguém que está errado, opte por dizer-lhe numa reunião privada, em vez de preferir uma ação que pode produzir efeitos negativos também em si.

8. Tolera maus trabalhos

Tolerar maus trabalhos, ter favoritos e condescender com más atuações da equipa revelam uma atitude que faz de si um mau chefe. Esqueça as relações pessoais com a sua equipa. Escolha liderá-la da melhor forma que conseguir, corrigindo o que está mal. Este é outro sinal apontando pela Forbes de má liderança. 

9. Esconde informação da sua equipa

Esconder informação da sua equipa e deixar de fazer ‘updates’ regulares sobre a situação de projetos pode ser um problema. Especialmente, se fizer atualizações apenas a alguns colaboradores e deixar outros de fora. Se existem informações importantes que precisam de ser divulgadas, principalmente aquelas que podem afetar diretamente a vida dos seus colaboradores, é necessário que o faça ao mesmo tempo. Contar a alguns e deixar outros de fora pode gerar mal entendidos.

10 Mandamentos para uma liderança de sucesso



A liderança possui um paradoxo no seu âmago – não pode arrebatá-la diretamente, ela é um presente que só pode ser dado pelos outros. Ser um líder não tem qualquer sentido sem outros que optem por viajar consigo. Um líder completamente solitário é como uma só mão batendo palmas.

Saiba quais são os 10 mandamentos para uma liderança de sucesso, de acordo com os portais Inc.com, Entrepreneur e Business Insider.

1 – “Deverás manter-te otimista”

Para os trabalhadores, o líder deve ser um exemplo e um modelo a seguir, por isso não deixe que as suas ansiedades e preocupações com o trabalho ou a empresa contagiem o resto da equipa, sob pena de todos falharem. Mantenha-se otimista perante os colaboradores.

2 – “Deverás traçar uma direção clara”

Para ser um bom líder deve ter uma visão definida do caminho a seguir e projetá-la nas mentes dos colaboradores para que estejam todos vocacionados para o mesmo objetivo. A liderança sem uma direção clara sobre o futuro da empresa traduz-se em fracasso.

3 – “Criarás um plano de trabalho”

Apesar de os planos de trabalho deverem ser flexíveis e ajustados à equipa e à empresa, é importante que os líderes não falhem na hora de o traçar. Se falharem no planeamento, estarão a planear falhar, refere a Inc.com.

4 – “Terás os recursos adequados”

Para conseguir que a empresa tenha sucesso, não basta acreditar nisso, é preciso trabalhar arduamente e ter os recursos materiais e humanos adequados para o desafio. Sem uma boa equipa, um líder não conseguirá desempenhar o seu papel.

5 – “Ouvirás mais e falarás menos”

De acordo com a Business Insider, este é um mantra muito utilizado pelo CEO do Grupo Virgin, o britânico Richard Branson. A liderança não consiste em dar sermões aos colaboradores, mas sim em ouvir e entender os seus desejos e necessidades. Para Branson, o silêncio é a sua arma secreta no mundo dos negócios, ouvindo e tomando nota do que a sua equipa lhe diz.

6 – “Não marcarás reuniões sem objetivos”

Antes de cada reunião com a sua equipa, o líder deve definir uma agenda de temas e tópicos a debater e durante quanto tempo serão debatidos. Desta forma, estará a aumentar a produtividade de todos.

7 – “Não criticarás em público”

Nem sempre os colaboradores dão o melhor de si e muitas vezes o trabalho fica prejudicado. Caso um membro da equipa esteja a passar por uma quebra de produtividade, o líder não deverá repreendê-lo em público, em frente aos outros, mas sim agendar uma conversa privada para perceber os motivos e tentar encontrar soluções.

8 – “Não delegarás tarefas que não gostes de fazer”

Os grandes líderes não guardam para si as tarefas que consideram mais nobres ou gratificantes nem delegam apenas as tarefas que não gostam de levar a cabo. Se quer ser o exemplo para a sua equipa, o líder deve empenhar-se em todas as tarefas da mesma forma.

9–“Não concentrarás em ti todas as decisões”

Não é rara a situação de “funil” quando se trata de liderança. Ou seja, os colaboradores levam a cabo as suas funções cabendo depois ao líder aprovar tudo e tomar as decisões finais. Isto provoca por vezes um grande fluxo de trabalho no topo da cadeia e acaba por atrasar o processo. Evite a micro gestão e aprenda a delegar as tarefas de decisão.

10 – “Darás o devido crédito à tua equipa”

Na opinião dos especialistas da Inc.com, um bom líder assume responsabilidades quando as coisas correm mal e não reclama os louros quando tudo corre bem. O foco é colocado na equipa, como um todo. Os colaboradores que se esforçam além do esperado devem ser recompensados, sublinha a Entrepreneur.

Sete dicas da “Guerra dos Tronos” para ser um bom líder



A obra é um dos maiores fenómenos de televisão e oferece dicas de inspiração para quem ocupa um cargo de liderança.
A Guerra dos Tronos narra as intrigas, a luta pelo poder e pela honra de várias famílias rivais, de armadura ao peito e espadas na mão, num lugar chamado ‘Westeros’, num cenário de Europa medieval. Além de uma fonte de entretenimento, “A Guerra dos Tronos” está também a servir de inspiração aos gestores de empresas em todo o mundo.
De tal forma, que Rebecca Clare e Tom Philipps resolveram escrever o livro “A Guerra dos Tronos em Gestão” (editado recentemente em Portugal pela editora Livros d’ Hoje) onde falam sobre as lições de estratégia e liderança da série televisiva aplicada ao mundo dos negócios. Segundo os autores, os banqueiros de Wall Street afirmam que a série em muito se assemelha aos desafios e batalhas no dia-a-dia empresarial.
Um outro sinal de que a “A Guerra dos Tronos” está a invadir o mundo empresarial vem da internet. Os utilizadores da conhecida rede social, ‘Quora’, foram convidados recentemente a responder à pergunta: “Quais as lições de liderança da série A Guerra dos Tronos” e partilharam as melhores frases da série sobre o tema.
Conheça então sete ensinamentos dos habitantes dos Sete Reinos de ‘Westeros’ que podem ser valiosos para os líderes de hoje.

“Todo o homem que precise de dizer “Eu sou o rei” não é um rei de verdade” (Tywin Lannister)

A frase é do patriarca da casa ‘Lannister’ e reforça a ideia de que a verdadeira liderança nunca se confunde com autoritarismo. Se um líder precisar de repetir várias vezes que é o chefe, é um sinal de que a sua liderança é frágil, suportada apenas pelo cargo que ocupa. Um bom líder tem de ser inclusivo, acarinhar os objetivos dos membros da equipa e criar organizações mais felizes.

“O inverno está a chegar” (Lema da Casa Stark)

Ser líder é estar em constante vigília, sem se acomodar em períodos de prosperidade. Os ‘Stark’ são a casa que mais se preocupa em inovar, em ficar mais forte e que mais pensa no futuro. Para ser um bom líder, faça como os ‘Stark’. Esteja vigilante no presente, prepare-se para o inesperado e para possíveis adversidades. Mantenha a visão de longo prazo.

“O homem que dá a sentença deve balançar a espada” (Eddard Stark)

Num contexto laboral, a frase do pai da casa ‘Stark’ realça que um líder só terá noção do impacto das suas decisões quanto mais se aproxima da sua execução, ou seja, quando “coloca as mãos na massa”. É tão importante fazer o trabalho desagradável como aquele que dá prazer. Um bom profissional deve ter um conhecimento do seu trabalho, da mesma forma que os melhores generais de guerra passam pela linha da frente numa batalha.

“Um Lannister paga sempre as suas dívidas” (Tyrion Lannister)

A frase de ‘Tyrion Lannister’ encaixa perfeitamente num contexto de organização. Um líder que não cumpre as suas promessas perde rapidamente a credibilidade e reputação profissional. Por isso mesmo, os líderes devem acompanhar o seu discurso com ações. A força da palavra num líder pode assim ser um dos principais ativos de sua carreira.

“O caos não é uma cova, é uma escada” (Petyr Baelish-Littlefinger)

Quando os tempos são de crescimento e abundância, é fácil mandar. Mas a verdadeira força de um líder destaca-se, sobretudo, durante os períodos de turbulência e caos, por acompanhar a empresa e saber encontrar uma oportunidade no meio do caos. Um verdadeiro líder não teme sair da sua zona de conforto. Sabe que os desafios surgem nas dificuldades e é neste contexto que encontra novos caminhos.

“Qualquer tolo com sorte pode nascer no meio do poder, mas conquistá-lo para si dá trabalho” (Lorde Varys)

A lição que se retira desta frase de Lorde ‘Varys’ é a de que a liderança não está no DNA. Quem nasce num “berço de ouro” ganha vantagem competitiva por pura sorte. Mas isso não significa que será um líder, mesmo que esteja predestinado para comandar uma organização. O caminho até à liderança exige mais trabalho. É um processo a construir diariamente.

“A mente precisa de livros assim como a espada precisa da pedra de amolar para ficar afiada” (Tyrion Lannister)

A casa ‘Lannister’ é das famílias que mais conselhos dá para quem quer construir uma carreira sólida. ‘Tyrion’ insiste, por várias vezes, que é fundamental um bom chefe manter-se atualizado e saber adaptar-se às necessidades da sua equipa. Líderes que não estão em constante aprendizagem, invariavelmente, ficam para trás. Exemplo disso mesmo é o que se passa na série com a personagem ‘Jon Snow’, que no início era impulsivo e arrogante. A sua postura irritava os seus superiores.‘Snow’ mudou a sua atitude para ser um bom líder.

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